Tanto para ver em Madrid: Paula Rego no Reina Sofia, a ampliação do Prado, Dali... estes dias serão para a cultura (que inclui, por supuesto, a gastronomia e o flamenco!). Deixo-vos com um belo dueto madrileño - A la sombra de un León (Ana Belén e Joaquin Sabina). E prometo contar tudo quando chegar. Me marcho a Madrid, amigos... Hasta domingo!
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Fim de semana cultural
Tanto para ver em Madrid: Paula Rego no Reina Sofia, a ampliação do Prado, Dali... estes dias serão para a cultura (que inclui, por supuesto, a gastronomia e o flamenco!). Deixo-vos com um belo dueto madrileño - A la sombra de un León (Ana Belén e Joaquin Sabina). E prometo contar tudo quando chegar. Me marcho a Madrid, amigos... Hasta domingo!
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terça-feira, 30 de outubro de 2007
Como é lindo o amor europeu
E se eles querem um abraço ou um beijinho... nós, pimba!
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Assim, sim
Coimbra - 6 de Novembro
Lisboa - 8 de Novembro
ou envie um E-mail para: ongd.leigos@gmail.com
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Labels: amigos, solidariedade
Lobos com pele de cordeiro
Originárias da fronteira entre o Chade e o Sudão, estas crianças são, supostamente, órfãs de guerra. Como se essa terrível circunstância não lhes bastasse já, estes lobos disfarçados de cordeiros pretendiam traficá-las para adopção na Europa, violando todas as regras internacionais de adopção. Já tinham, até, sacado milhares de euros a centenas de famílias europeias, com a promessa de entregar-lhes os novos "filhos" tão ansiados. Parece que as autoridades do Chade descobriram a tempo a tramoia e prenderam todos os responsáveis da Arca de Zoé. A Unicef também já condenou a pretensa ONG.
Tristes tempos estes em que vivemos, em que até o bom nome das organizações de solariedade social é posto em causa. Tristes tempos, em que há quem some, sem um remorso, a extrema desgraça do desenraizamento à da orfandade, para satisfação dos bolsos de uns e à custa das frustrações de outros. Tristíssimos tempos, em que os países desfavorecidos se transformam em supermercados de crianças.
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Labels: absurdos, reflexões, sinais dos tempos
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Berardo's TV Show
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Labels: absurdos, humor negro, televisão
domingo, 28 de outubro de 2007
Dia do Senhor, dia dos senhores
Domingo, dia do Senhor. E também dia deste senhor - Serge Reggiani, que cantava assim. E que escolhia, como ninguém, as canções que interpretava. Aqui em Sarah, de Georges Moustaki. Outro senhor.
A pedido, aqui ficam também as letras das duas canções. Ambas são belíssimos poemas.
Sarah (Georges Moustaki)
La femme qui est dans mon lit n'a plus vingt ans depuis longtemps.
Les yeux cernés par les années, par les amours, au jour le jour.
La bouche usée par les baisers, trop souvent mais trop mal donnés.
Le teint blafard, malgré le fard, plus pâle qu'une tache de lune.
La femme qui est dans mon lit n'a plus vingt ans depuis longtemps.
Les seins trop lourds, de trop d'amours, ne portent pas le nom d'appâts.
Le corps lassé, trop caressé, trop souvent mais trop mal aimé.
Le dos voûté, semble porter les souvenirs qu'elle a dû fuir.
La femme qui est dans mon lit n'a plus vingt ans depuis longtemps.
Ne riez pas. N'y touchez pas. Gardez vos larmes et vos sarcasmes.
Lorsque la nuit nous réunit, son corps, ses mains, s'offrent aux miens.
Et c'est son cœur, couvert de pleurs et de blessures, qui me rassure.
Y sin embargo (Joaquin Sabina)
De sobra sabes que eres la primera,
que no miento si juro que daría, por ti, la vida entera.
Y, sin embargo, un rato cada día, ya ves,
te engañaría con cualquiera, te cambiaría por cualquiera.
Ni tan arrependido ni encantado de haberme conocido, lo confieso.
Tú que tanto has besado, tú que me has enseñado,
sabes mejor que yo que, hasta los huesos,
sólo calan los besos que no has dado, los labios del pecado.
Porque una caza sin ti es una emboscada, el pasillo de un tren de madrugada,
un laberinto sin luz ni vino tinto, un velo de alquitrán en la mirada.
Y me envenenan los besos que voy dando,
y, sin embargo, cuando duermo sin ti, contigo sueño.
Y con todas, si duermes a mi lado,
y si te vas, me voy por los tejados como un gato sin dueño,
perdido en el pañuelo de amargura, que empaña, sin mancharla, tu hermosura.
No debería contarlo y, sin embargo, cuando pido la llave de un hotel,
y a media noche encargo un buen champán francés y cena con velitas para dos,
siempre es con otra, amor, nunca contigo, bien sabes lo que digo.
Porque una casa sin ti es una oficina, un teléfono ardiendo en la cabina,
una palmera en el museo de cera, un éxodo de oscuras golondrinas.
Y cuando vuelves, hay fiesta en la cocina
y bailes sin orquesta y ramos de rosas con espinas,
pero dos no es igual que uno más uno,
y el lunes, al café del desayuno, vuelve la guerra fría
y al cielo de tu boca el purgatorio, y al dormitorio el pan de cada día.
E já agora, acabadinha de receber de um amigo que está longe, via mail, esta magnífica versão do Somewere, over the rainbow, de um outro senhor - Eric Clapton .
E assim, este domingo fala várias línguas.
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sábado, 27 de outubro de 2007
Maternidade
Cuando a Doris Lessing le dieron el Nobel de Literatura hace unas semanas, leí en más de un sitio que recogía su biografía, que cuando eran joven había abandonado a sus hijos para marcharse a vivir a Londres."Había abandonado a sus hijos". Pensé: ¡Qué fea y qué peyorativa frase! Parece puesta adrede para que de antemano la idea que nos hagamos de ella es que por eso no es una buena mujer. Y seguí: ¡qué puñetas de abandono! No los abandonó, los dejó con su padre, que también los podía cuidar igual que ella. Pero en aquellos años que lo hiciera una madre era un escándalo. Y eran muy pocas, como he leído recientemente en otra publicación, las que anteponían su propia felicidad a la maternidad y cargaban de por vida con el calificativo de malas madres. Y en su interior con el remordimiento de no haber atendido a los hijos. En aquellos tiempos y en estos, aunque hoy hay más mujeres que dejan todo - marido e hijos - para irse con un nuevo amor. Pero siguen enfrentándose a la crítica de la sociedad. Se considera normal y no se condena a las madres que no viven con sus hijos por motivos profesionales, pero como la causa sea sentimental, otro hombre, se han caído con todo el equipo. Nunca he pensado que el ser mala madre esté en eso. Creo que se puede ser buena madre en la distancia. (Um post, desabrido e feminista, de Chapi Escarlata, una "periodista cuarentañera, para nada amargada", como ela própria se intitula.) Desta vez roubei ao JG um assunto sério, para variar. Costumo trazer do seu ZOO posts de excelente e requintado humor, de uma originalidade que me impressiona sempre (nem imagino onde o JG vai buscar tantas e tão boas graças), mas este óptimo blog também aborda - e com o mesmo rigoroso critério de escolha - assuntos que não são para rir, nem sequer para sorrir. Este é um deles, e por isso o trouxe para aqui. Era de prever que um tema destes levantasse grande polémica. Claro: uma mãe que "abandona" os filhos por um amor, ou por uma profissão, não merece viver... a periodista cuarentañera abriu uma caixa de Pandora e o linchamento começou de imediato. É sempre tão fácil condenar! Para começar, tenho que dizer que também não acredito que se possa ser uma boa mãe à distância. Acho isso uma utopia. Pelo menos, uma mãe tão boa como se estivesse presente. Mas as mães não são perfeitas, não podem nem têm que sê-lo sempre. São seres humanos, sujeitos a uma pressão brutal de todos os lados - da famíla, dos filhos, da sociedade, e até de si próprias - como muito poucos homens alguma vez experimentarão. É-lhes exigida a perfeição, nada menos. Vivem no arame mas não podem cair nunca, porque uma plateia implacável (curiosamente, composta menos de homens do que de outras mulheres) espera apenas esse momento para vaiá-las e apontar-lhes o dedo da condenação. Acontece que é, muitas vezes, esse grau desmesurado de exigência que as "empurra" para um fuga qualquer, por não conseguirem corresponder-lhe (quem consegue, sendo SÓ humano?) ou por se sentirem encurraladas na escolha que fizeram: a escolha natural, a que delas se esperava, mas feita muito antes de saberem o que ela iria significar de exclusividade. Porque a maternidade é uma escolha irreversível. Ou nem sequer é uma escolha, em muitíssimos casos.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Famosos imbecis
"É preciso uma boa dose de imbecilidade para querer ser famoso"
Eu, então, acho que basta uma boa dose de desconhecimento daquilo que é a fama, e mais outra boa dose de ambição, para se querer ser famoso. E não é por aí, afinal, que começam quase todos os famosos? Nota: Vale a pena ler o resto da entrevista.
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Labels: curiosidades, ironias, livros
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Auto-baralhação
"Já pensei tanto que já me baralhei a mim próprio".
Ganhou a criança, claro. E a gargalhada que deu, ainda sem filtros nem cerimónias, foi completamente merecida.
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Labels: absurdos, humor negro, televisão
Putin e as bicicletas
O estranho aparato de segurança que acompanha Putin, visto - com graça - pela Falabarata:
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Labels: absurdos, bicicletas, blogs, política
Beleza masculina
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quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Sempre Amado
Na biblioteca do meu pai
em lugar de destaque, bem à mão
estão os mágicos livros
de um Jorge sempre Amado, sempre lido
em cada geração
e estranhamente nunca proibido,
nem nos tempos da grande agitação
de quatro menininhas a crescer...
(e como então gostávamos de os ler!)
entre a pacata vila à beira Tejo
e esse imenso Brasil agreste e doce
viveu connosco sempre Jorge Amado
comeu, dormiu connosco, passeou-se
por mesas de madeira e azulejo
e camas vestidas de bordados
como se um de nós fosse...
Fez-nos chorar e rir, em devaneio
sonhar, pisar areias sem idade
sentir os cheiros da sua cidade
embriagar de cores, de sensações
entre coronéis e "negas" dos sertões
e navegar a bordo de paixões
sem sombra de pecado. Por tudo isto, querido e velho amigo
é com toda a ternura que te digo:
Em nome de nós todos, obrigado!
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Labels: coisas minhas, homenagem
Chinoguês
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Labels: absurdos
Alain Delon
Pronto, aqui está. O prometido é devido. A primeira, com a pala no olho, é no Gattopardo, um filme eterno. Não cheguei aos dias de hoje porque achei um bocadinho deprimente...
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Labels: cinema, gastronomia
Descubra as diferenças III
Em Portugal, um troglodita machista dá um pontapé na cara de uma miúda indefesa, num programa de televisão, vira herói, casa com outra miúda que assistiu à cena e é amiga da agredida, é entrevistado por todas as revistas do país e contratado para programas de televisão futuros, e as imagens dão a volta ao país, provocando o gáudio geral.
Nota 1: Quem ainda se lembra do inefável Marco do Big Brother?
Nota 2: Post emendado, depois de um reparo atento. Obrigada, Sofia.
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terça-feira, 23 de outubro de 2007
Uma stôra especial
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Grande Hermínia
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90 anos de cor
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segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Demasiado fácil
Nota: Copiado do Daniel Oliveira, no Arrastão.
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Labels: solidariedade
Bicicletas V
Volto à minha colecção de bicicletas, ultimamente muito abandonada.
E esta é mesmo especial: uma bicicleta para ciclistas desavindos!
Mas ainda assim sintónicos, porque "eppur si muove".
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Labels: bicicletas
domingo, 21 de outubro de 2007
O mundo do Chocolate
em geleia fina de chocolate Concepcion,
cremoso de lagosta e vinagrete de crustáceos
e chocolate "Grand Cru"
molho iodado emulsionado com chocolate Venezuela
tajine de legumes com amêndoas e tâmaras
geleia de ginja da Serra da Estrela e sorvete de vinho do Porto
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Labels: gastronomia
Caramels, bonbons et chocolats
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Labels: domingo, imperdíveis
sábado, 20 de outubro de 2007
Men die first because they want to
If you put a woman on a pedestal and try to protect her from the rat-race… you’re a male chauvinist.
If you stay home and do the housework… you’re a pansy.
If you work too hard… there’s never any time for her.
If you don’t work enough… you’re a good-for-nothing scum bag.
If she has a boring, repetitive job with low pay… this is exploitation.
If you have a boring, repetitive job with low pay… you should get off your lazy arse and find something better.
If you get a promotion ahead of her… that’s favouritism.
If she gets a job ahead of you… it’s equal opportunity.
If you mention how nice she looks… it’s sexual harassment.
If you keep quiet… it’s male indifference.
If you cry… you’re a wimp.
If you don’t… you’re an insensitive bastard.
If you make a decision without consulting her… you’re a chauvinist pig.
If she makes a decision without consulting you… she’s a liberated woman.
If you ask her to do something she doesn’t enjoy… that’s domination.
If she asks you… it’s a favour.
If you appreciate the female form and frilly underwear… you’re a pervert.
If you don’t… you’re gay.
If you like a woman to shave her legs and stay in shape… you’re sexist.
If you try to keep yourself in shape… you’re vain.
If you don’t… you’re a slob.
If you buy her flowers… you’re after something.
If you don’t… you’re not thoughtful.
If you’re proud of your achievements… you’re full of yourself.
If you aren’t… you’re not ambitious.
If she has a headache… she’s tiered.
If you have a headache… you don’t love her anymore.
If you want it too often… you’re oversexed.
If you don’t… there must be someone else.
Men die first because they want to.Juntei uma musiquinha adequada a esta declaração de guerra masculina: Le Ballet (Celine Dion). Dancemos, pois.
Posted by ana v. at 12:00 8 comments
Pedras Muitas
Na pedra mais branca
recosto a cabeça.
Que ninguém me impeça
de ver nela as penas
de mil almofadas.
Marítimas penas
de gaivotas mansas,
rasando enseadas
numa lenta dança.
esta luz quebrada,
esta eterna esperança.
Maresias plenas
só o sonho alcança.
Na pedra mais pura
que o vento esculpiu,
encontro o enlace,
revelo o segredo
descoberto a medo
com dedos de frio:
inscrevo-lhe um nome,
como se o calasse.
Se o tempo parasse
agora, o navio
que na noite escura
contigo partiu,
talvez me levasse,
talvez naufragasse
na pedra mais dura
que jamais se viu.
Nas pedras que vejo
descanso o olhar.
Pedras muitas, tantas,
tão silenciosas
e tão preciosas
que só um desejo
as sabe contar.
Posted by ana v. at 02:14 8 comments
Labels: coisas minhas
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Nada na manga, tudo na cave
Posted by ana v. at 21:44 3 comments
Labels: curiosidades, ironias
Riscos na coronha
Do terrível naufrágio de um paquete de luxo, salvam-se apenas uma passageira VIP - Claudia Shiffer (por exemplo, mas aqui cada um pode pôr o nome que mais lhe agradar) e um português, membro da tripulação. Conseguem nadar até uma minúscula ilha deserta e levar com eles alguns objectos, com que ele faz uma tenda rudimentar. A princípio o relacionamento entre eles é praticamente nulo e mudo, ela mantendo a pose de estrela e ele a deferência a que estaria obrigado em circunstâncias normais: pesca e cozinha para ela, dorme à porta da tenda para guardá-la durante a noite, acende fogo para ela se aquecer, enfim, cumpre as tarefas básicas, mantendo as distâncias. Mas, com o tempo, a necessidade e a falta de alternativas, a relação começa a estreitar-se e acaba num previsível e tórrido romance entre os dois. Passam a partilhar a tenda e a dividir as tarefas e o idílio dura uns tempos, na maior felicidade. Até que ele começa a entristecer, sem razão aparente. Anda cabisbaixo, embora esteja grato aos caprichos do destino por lhe terem posto no caminho aquela mulher de sonho. Ela, preocupada, pergunta-lhe o que pode fazer para animá-lo:
- Falta-te alguma coisa? Não te faço feliz?
- Claro que sim, meu amor. Não posso ser mais feliz! Mas é que... - e cala-se.
- Diz, diz! Faço tudo o que quiseres para te ver feliz...
- Não sei se me vais levar a mal...
- Claro que não, querido. Diz lá.
Depois de grandes hesitações, ela lá consegue convencê-lo a dizer o que quer. E ele pede-lhe então, ainda a medo:
- Importas-te de vestir a minha roupa, pintar um bigode e pôr um chapéu, como se fosses um homem?
- ???
- Não me faças perguntas. Entras na tenda assim e não dizes nada. Fazes isso por mim?
Estranhando, mas disposta a satisfazer o que pensa ser uma fantasia dele, talvez por causa da rotina sufocante daquela ilha, ela acede. E, mal entra na tenda vestida de homem, ele abre um sorriso radioso como há muito tempo não lhe via:
- Manel !!!!!
- ???
- É pá, sabes quem é que eu ando a comer agora, sabes??? A Claudia Shiffer!!!!!
Notas à margem: Esta velha história, que tem graça, retrata bem os homens numa das suas piores facetas. Ou talvez só (para não cair em generalizações injustas) aquele tipo de homens para quem as conquistas - ou qualquer coisa que interpretem como tal - não valem nada sem o conhecimento dos outros. São os que fazem os chamados "riscos na coronha", uma exibição de plumagens só admissível na adolescência e que para nós, mulheres, demonstra invariavelmente um comportamento infantil. Para não dizer pior, porque essa imaturidade gritante é de uma deselegância a toda a prova. Fica-lhes muito mal. Além disso, quantas vezes o segredo de uma história a dois não é o seu maior atractivo? E quantas vezes a atracção não se desfaz com esse exibicionismo escusado, porque nunca tinha passado disso mesmo: uma atracção, ou o picante que tem sempre um segredo?...
Posted by ana v. at 09:02 15 comments
Vitórias e derrotas
Posted by ana v. at 00:27 8 comments
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Convite
O meu amigo Nuno Siqueira é um apaixonado e conhecedor profundo do Fado. Acaba de gravar um CD, que só pode ser muito bom. Aqui fica o convite para o lançamento desse trabalho, para todos os que quiserem ir ouvi-lo. O que posso dizer a quem gosta de Fado e estiver hesitante, é que não se vai arrepender.
tem o prazer de convidar para o lançamento do seu CD
O Fado e a Vida
que se realizará no próximo dia 24 de Outubro, pelas
18,30 horas, no Restaurante Solar dos Bicos - Rua dos
Bacalhoeiros, nº. 8-B, em Lisboa.
Posted by ana v. at 14:29 0 comments
Contra a pobreza
(Clique nas imagens para aumentá-las e ler as legendas)
Posted by ana v. at 12:59 4 comments
Labels: publicidade, recados, reflexões
Hillaryante
Posted by ana v. at 10:21 0 comments
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Saltimbancando
Posted by ana v. at 02:52 4 comments
Sócrates e a vidente
Posted by ana v. at 01:12 3 comments
Labels: humor negro, política
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Amor e cozinha
Era de esperar mais uma xaropada. Mas, tendo por cenário uma cozinha de restaurante de luxo e por protagonistas dois grandes chefs, para mim já se salvaria a noite, mesmo que tudo o resto fosse uma lástima. E não é. Salva-se igualmente - para além de dois ou três truques culinários que aprende quem está atento e se interessa pelo tema* - a banda sonora, que é óptima. Apoiada em clássicos (também eles previsíveis, mas que não deixam por isso de ser bons) e introduzindo alguns nomes menos conhecidos do grande público. Como este, que escolhi para mostrar aqui - o italianíssimo Paolo Conte - numa canção fantástica e divertida, chamada Vieni via con me (It's wonderful). Ora ouçam:
Nota: Dedico esta música a um casalinho apaixonado que conheço, que, como eu, também gosta muito de cozinhar. Não preciso de dizer nomes, eles sabem.
* Há um erro crasso na tradução portuguesa: quail é codorniz e não perdiz, como se lê nas legendas durante todo o filme.Posted by ana v. at 16:50 6 comments
Sem comentários
O que mais me chamou a atenção nesta notícia do DN foi a extraordinária legenda da fotografia:
Posted by ana v. at 03:10 4 comments
Labels: absurdos
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
domingo, 14 de outubro de 2007
Paulo Autran
Só hoje soube da morte de Paulo Autran (07.09.1922 - 12.10.2007). O desaparecimento de um grande actor deixa sempre o mundo mais pequeno. Aqui, como diseur de excelência, que era também.
Poema de Carlos Drummond de Andrade, recitado por Paulo Autran na rádio Band News FM, no dia 29/11/2006 (encontrado no Sem-se-Ver).
Posted by ana v. at 19:04 0 comments
PAZ à sua alma
Posted by ana v. at 13:13 6 comments
Futebol poético
O comentador desportivo da televisão debitava estas pérolas de sensibilidade poética, verdadeiras trouvailles dignas de um clássico: "Mas a bola negou-lhe o intento, e preferiu o ferro", ou " Na segunda parte, o dois a zero ainda pairava no ar", ou ainda "Surgiu da bruma do meio-campo, imparável".
Posted by ana v. at 12:37 1 comments
Labels: curiosidades, humor, televisão
sábado, 13 de outubro de 2007
Parabéns, dos sinceros
Tem-nos dado, ao longo de quase toda a sua vida, muitos e inestimáveis presentes: as suas composições, transformadas em maravilhosas canções interpretadas a solo ou em dueto com Art Garfunkle, de quem foi inseparável durante uma boa parte da carreira. Aqui fica uma das minhas preferidas - Bridge over troubled water - que fala de amigos, e de como eles são fundamentais na nossa vida. Sobretudo quando os tempos são de águas turbulentas. Ofereço-a aos meus, amigos e abrigos preciosos. Com um muito obrigada por fazerem da minha vida uma travessia tão mais fácil e empolgante. Tal como a música, aliás.
Descubra as diferenças II
Posted by ana v. at 15:13 8 comments
A velha
Um texto fantástico, no mais puro estilo Almodôvar. Ou talvez, melhor ainda, Ettore Scola, no meu também eterno favorito Brutti, Sporchi e Cattivi.
Não deixem de ler.
Posted by ana v. at 12:51 2 comments
Menos pão, mais circo
Depois do "parabéns a vocês", em que ficámos todos muito felizes por ter contribuido com a nossa miséria para fazer descer uns milésimos na percentegem do défice, aí vem, como se esperava, o presente: a subida dos produtos alimentares de primeira necessidade, a partir de agora e até Janeiro de 2008. Só o pão, vai subir 30%!!
Venha de lá mais circo, senhor primeiro ministro, que bem vamos precisar dele para esquecer a dieta forçada...
Posted by ana v. at 12:05 2 comments
Labels: política, reflexões, sinais dos tempos
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Parabéns???
Posted by ana v. at 23:50 10 comments
Egos
Mais tarde, desprezei-os militantemente.
Hoje, lamento-os.
Talvez um dia consiga chegar a ignorá-los.
Posted by ana v. at 21:24 5 comments
Salma, a suprema ironia
Posted by ana v. at 17:50 4 comments
Labels: ironias, sinais dos tempos