(Katie Melua - Shy Boy)
If this was a quiz on a tv show
And the prize was a guy who would love me so
Whatever they ask, the answer, i know
Hey, my reply, boy
Is give me a shy boy
A porta mais bem fechada é aquela que pode deixar-se aberta
(Katie Melua - Shy Boy)
If this was a quiz on a tv show
And the prize was a guy who would love me so
Whatever they ask, the answer, i know
Hey, my reply, boy
Is give me a shy boy
Posted by ana v. at 23:38 1 comments
Labels: música
Posted by ana v. at 22:32 9 comments
Labels: observatório
(Casablanca)
Aqui discute-se se um beijo é apenas um beijo, ou não. Não resisti a trazer para aqui o assunto, porque sobre isto não tenho a menor dúvida: um beijo, consentido e com sentido, nunca é "só" um beijo. É um vocábulo explícito, de uma linguagem planetária e inequívoca. Encerra sempre, num molde indestrutível, o desejo que o forjou. Traz em si memórias de beijos sonhados e expectativas de beijos futuros. E mesmo que não tenha passado nem futuro, cada beijo é, por si só, um universo.
Posted by ana v. at 02:41 13 comments
Smile, though your heart is aching, smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky, you'll get by...
If you smile with your fear and sorrow, smile and maybe tomorrow
You'll find that life is still worthwhile, if you just...
Light up your face with gladness, hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That's the time you must keep on trying, smile, what's the use of crying
You'll find that life is still worthwhile, if you just...
Smile, though your heart is aching, smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky, you'll get by...
That's the time you must keep on trying, smile, what's the use of crying
You'll find that life is still worthwhile
If you just smile.
(Nota: Para a minha amiga S., que perdeu o sorriso algures entre duas lágrimas. E eu quero voltar a vê-lo.)
Posted by ana v. at 00:22 9 comments
E pronto. Eu sei que são 7 e não 6, mas eu gosto mais do número 7 (outra mania minha, também). Passo o desafio ao Pedro Viegas, à Rosarinho, ao Paulo, à Musqueteira, à Meg, à Sofia e ao Pedro SB, que é da casa e por isso responderá aqui mesmo. Se lhe apetecer, claro, como aliás todos os outros.
Posted by ana v. at 14:54 13 comments
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Cecilia Bartoli
Francisca Cunha Rêgo, no Blogue do JL
Posted by ana v. at 00:10 3 comments
Labels: blogs
Pedro Silveira Botelho
(Nota: Gravura roubada no Afinidades Efectivas. A César o que é de César, meu amigo Paulo!)
Posted by ana v. at 12:05 16 comments
Labels: observatório
Posted by ana v. at 00:20 11 comments
Prometo que não falo mais no assunto, mas não resisti.
Posted by ana v. at 23:55 11 comments
Posted by ana v. at 12:08 19 comments
Posted by ana v. at 19:17 3 comments
Labels: parabéns
Posted by ana v. at 01:55 17 comments
Labels: coisas minhas
Posted by ana v. at 18:29 14 comments
Labels: blogs, recordações, reflexões
Posted by ana v. at 16:55 2 comments
Labels: reflexões
Por que outra razão fariam isto às pessoas?
Cristina Ferreira de Almeida, no Corta-Fitas
Se o ridículo matasse
João Távora, no Corta-Fitas Namoro
Leonor Barros, no A Curva da Estrada
Posted by ana v. at 22:50 5 comments
Labels: blogs
Posted by ana v. at 20:11 8 comments
Posted by ana v. at 13:00 12 comments
Labels: observatório
A partir de agora, o Porta do Vento contará com 2 novas rubricas:
1. ObservatórioPosted by ana v. at 12:40 6 comments
Labels: novidades
Ter um sorriso nos lábios e uma flor na lapela.
Jean-Louis Fournier
(O humor corrosivo de Jean-Louis Fournier, roubado no Zoo Bizarro , o blog do meu amigo JG)
Posted by ana v. at 22:53 10 comments
Labels: blogs, celebrações, humor
(João Gilberto e Tom Jobim - Chega de Saudade)
Posted by ana v. at 01:21 10 comments
Labels: música
Posted by ana v. at 18:16 21 comments
Roberta Flack faz hoje 69 anos. Parabéns! Encheu os meus dias longínquos de canções lindas. Não nego a beleza da celebérrima Killing me softly, mas tem sido tocada e repetida à exaustão e, como acontece nestes casos, fiquei saturada dela. Aqui fica a minha preferida. E continuo na onda da nostalgia, não há dúvida...
(Roberta Flack - The first time ever I saw your face)
Nota: Ofereço esta música ao meu querido cunhadinho Diogo, que faz hoje anos também e está sozinho, desterrado, sem a sua Saidinha. Não me esqueci, vês? E ninguém me lembrou, juro!
Posted by ana v. at 13:05 12 comments
Labels: celebrações, música
Todos nós temos uma praia. A "nossa praia". Uma espécie de mundo encantado, perdido no tempo, onde estão guardadas, intocáveis, as nossas mais doces lembranças da infância e da adolescência. A minha é, sem dúvida, o Baleal. Estive afastada dela, fisicamente, durante anos. Mas o espaço que este lugar especial teve sempre no meu coração nunca foi ocupado por nenhum outro. Por qualquer razão que desconheço - há forças subterrâneas que não têm explicação simples, e são mais importantes do que pensamos - o Baleal voltou a tornar-se um apelo fortíssimo na minha vida. Sinto-lhe, mesmo de longe, o eterno cheiro a maresia, o vento cortante das madrugadas, a extrema brancura da areia finíssima. Cinco sentidos alerta, à espreita das memórias. Porque todas as velhas memórias se corporizam neste lugar mágico, onde o tempo teima em não passar.
Ando há muito tempo para escrever sobre o Baleal. Mas a minha irmã Madalena descreveu-o assim, e eu nunca o faria melhor. Convido-vos a ler esta declaração de amor à minha praia, à nossa praia de infância:
A Ilha do Baleal é um daqueles sítios alcançados por bafo divino em dia de suprema inspiração, dona de uma beleza natural que, além de absolutamente estonteante, é originalíssima na costa portuguesa (digo eu, que não a conheço toda), e isto só do ponto de vista geográfico e não do resto (ao dito resto iremos, a seu tempo). A Ilha, que não o é, sê-lo-ia quase se não estivesse ligada ao “continente” por uma língua de areia com duas praias – e aqui começa a originalidade, mas nem por sombras se esgota – que se enfrentam, mais que se admiram, mesmo em frente uma da outra.
Nós, os nativos, insistimos em chamar-lhe Ilha, talvez porque há muitos anos quem a frequentava lembra-se bem de chegar ao Redondo e ter que esperar que a maré baixasse para poder atravessar, pois a maré cheia juntava as águas até quase se perder o pé, ou pelo menos até tornar perigosa a travessia, por causa das correntes fortíssimas formadas pela junção das duas águas. O que, aliás, acontece ciclicamente, e é só mais uma das suas originalidades: a Ilha comporta-se como se tivesse vontade própria, transforma-se quando lhe dá na gana, renova a sua imagem, redefine os seus caminhos, o tamanho das suas praias, a quantidade da sua areia, a altura das suas rochas até quase à véspera familiares,provavelmente para nos confundir, nos encantar ou simplesmente nos fazer reapaixonar pelas suas formas renovadas.
Nega sistematicamente – ou não fosse ela um espírito livre – todas as transformações feitas por mão humana, imperfeitas por definição e desígnio divino, como o famigerado pontão para passagem de carros, espécie de cicatriz de uma operação mal conseguida, quase todos os anos reparado porque o mar o enche de areia ou porque lhe tira tanta que lhe faz perigar os alicerces, como se a própria Ilha o rejeitasse como corpo estranho, coisa de tal maneira óbvia que nós, míseros mortais e pouco sabedores dos mistérios da natureza, não alcançamos à primeira vista. Ou talvez porque, no fundo, desejamos que ela realmente venha ser uma ilha perdida nas brumas, inacessível aos milhares de veraneantes atraídos como mariposas pelo seu brilho.
De um lado, a ilha oferece-se ao continente, generosa na fartura das suas praias gémeas – falsas – uma de águas calmas mas perigosas, a outra de águas revoltas e correntes fortes mas previsíveis. Como a mente humana, aliás: toda a Ilha é uma analogia. E ainda nos oferece mais duas praias, uma escondida do primeiro olhar, por ser reduto antigo de barcos de pesca e por definição segura, protectora, aconchegante: a dos Barcos; e outra tão pequena que torna admirável o facto de ter sido baptizada: a das Cebolas, ainda que o seu nome não seja nem remotamente poético.
Do outro lado, aberta ao azul-cobalto, a Ilha mostra a sua face rebelde, gigantesca e sempre agreste, menos moldada às vontades humanas e imune a invasões. É o lado oceânico, com vista para as Berlengas, sua congénere longínqua e ao mesmo tempo ali tão perto, e para os Farilhões, ilhotas desertas e heliporto exclusivo de pássaros marinhos, a eterna inveja da nossa Ilha de alma eternamente selvagem. Ela aponta-lhes a sua proa cortante e abrupta, como se quisesse levantar âncora, imitando penínsulas saramaguianas na desesperada tentativa de se lhes juntar. A prová-lo, a Ilha das Pombas, esta com I maiúsculo por direito próprio, rochedo virgem e rebelde que fugiu das saias da mãe, conseguiu desertar da cobiça humana e buscar uma vizinhança composta exclusivamente por seres marinhos, ou quando muito alados, e fez-se ao mar há já uns bons milhares de anos.
É orgulhosa, a nossa Ilha. Não nos quer lá – ou não nos brindasse com tempestades quase de granizo em pleno estio, e só aos parcos mas persistentes visitantes invernais concede raras manhãs ensolaradas, gloriosas, ainda que gélidas. Parece até que considera esta adoração de que é objecto um contratempo, uma contrariedade temporária de que se verá livre rapidamente – para ela o tempo é efémero e o seu não se mede pela mesma medida que o nosso. Uma vida humana é um décimo de segundo. A memória da geração anterior somada a uma vida de agora não é mais que um suspiro.Talvez nos deixe construir casas porque as pintamos de branco, quem sabe as confunde com velas desfraldadas ao vento e conta com elas para sair mar afora, rumo ao pôr-do-sol...
(Fotografias: Mário Cordeiro)
Posted by ana v. at 23:33 22 comments
Labels: amigos, blogs, confissões, domingo, família, recordações
(Comfortably Numb (live) - Dave Gilmour)
When I was a child I caught a fleeting glimpse,
out of the corner of my eye.
I turned to look but it was gone.
I cannot put my finger on it now.
The child is grown, the dream is gone.
I have become comfortably numb.
Nota: Por sugestão e em honra da Margarida - uma velha amiga que tem andado desaparecida - aqui fica esta preciosidade (fora a pastilha elástica em palco, que se dispensava). Espero que gostem tanto como eu.
Posted by ana v. at 10:02 2 comments
Labels: música
(Pink Floyd - Wish you were here)
So... so you think you can tell Heaven from Hell, blue skies from pain.
Can you tell a green field from a cold steel rail? A smile from a veil?
Do you think you can tell?
How I wish, how I wish you were here.
Posted by ana v. at 21:47 10 comments
Labels: música
Posted by ana v. at 19:06 34 comments
Labels: amigos, blogs, coisas minhas
Posted by ana v. at 19:56 3 comments
Labels: reflexões, sinais dos tempos
(Zero 7 - In the waiting line)
(Imagem - Gustav Klimt)
Posted by ana v. at 02:35 4 comments
Labels: música
Posted by ana v. at 00:32 5 comments
Labels: recados
Posted by ana v. at 21:32 1 comments
Posted by ana v. at 01:46 5 comments
Labels: humor negro
Posted by ana v. at 23:54 2 comments
15.000 ventos já passaram por esta porta, diz-me o contador que está lá em baixo.
Posted by ana v. at 22:33 8 comments
Labels: celebrações
Posted by ana v. at 23:50 8 comments
Labels: crianças, Short stories
Para hoje, um clássico eterno: Love, de John Lennon.
Para quê complicar o que é simples?
Love is real, real is love
Love is feeling, feeling love
Love is wanting to be loved
Love is touch, touch is love
Love is reaching, reaching love
Love is asking to be loved
Love is you, you and me
Love is knowing we can be
Love is free, free is love
Love is living, living love
Love is needing to be loved
(Nota: Uma sugestão musical encontrada nesta especialista em Beatles.)
Posted by ana v. at 18:15 2 comments
Labels: música
Posted by ana v. at 14:45 10 comments
Labels: absurdos, prémios, sinais dos tempos
Às vezes sou o Deus que trago em mim
E então eu sou o Deus e o crente e a prece
E a imagem de marfim
Em que esse deus se esquece.
Às vezes não sou mais do que um ateu
Desse deus meu que eu sou quando me exalto.
Olho em mim todo um céu
E é um mero oco céu alto.
Posted by ana v. at 02:08 0 comments
Posted by ana v. at 12:52 5 comments
Labels: música