Miguel, Bem respondido! Nem sempre é melhor o que é mais seguro (há que voar sem rede, às vezes, para se chegar mais longe), mas percebo o que queres dizer e tenho que concordar que o que dizes é verdade, na maior parte das vezes.
Manel, Ora seja muito bem (re)aparecido, meu amigo! Onde tens andado, pode saber-se?
Quanto à tua questão: a conclusão não é o mais importante, para mim. Claro que posso dizer-te a minha, mas não me parece que seja isso o que mais interessa aqui. E ela pode ser diferente para cada um de nós, partindo das mesmas premissas. Acho que as perguntas são sempre mais importantes do que as respostas. Palpita-me que não respondi ao que querias saber... verdade?
Gosto sempre destas curtas, Ana! A verdade é que vida há só uma, pelo menos no crer deste teu amigo. Pouco tempo para tudo o que desejamos, com a agravante de sermos peritos em desperdiçar algum - demasiado. Passar o que sobra dentro da rede? Thanks but no, thanks. Voar mais longe é possível. Com rede por baixo (não à volta) é mais seguro e, na maioria dos casos, preferível. Mas é melhor não estarmos sempre a olhar para ver se ela lá está. Beijinhos!
Huck, É isso mesmo: enquanto estamos sempre à procura de redes que nos protejam, a vida vai passando... e não volta. Mas também, depois do magnífico jantar de ontem, estaria disposta a concordar contigo mesmo que dissesses o contrário! Beijinhos
'A vida é um arame sem rede', sem dúvida. A certeza da não-rede abaixo do nosso arame dá mais força para o caminho, mais coragem para o andar para a frente e até mais equilíbrio! Não quero com isto dizer que caminhemos sós, mas que são estas caminhadas aventureiras que nos levam mais longe, creio! Às vezes sabe bem termos mais do que uma rede, um colchão que nos recebe, mesmo depois de já termos caído... Não lhe parece?
Betty, Obrigada. Claro que sabe muito bem um colchão que nos ampare as quedas, ou que nos acolha depois de algumas delas nos terem deixado partidos em bocados. Mas, sem ter pelo menos tentado o arame e todo o risco que ele envolve, é difícil apreciar devidamente o colchão... não lhe parece?
Para a autobiografia A MINHA VIDA de Lou Andreas-Salomé, a mulher que teve o amor de Rilke e de Nietzsche, e que conviveu intimamente com Freud, Gillot, Rée, e muitos outros homens célebres da sua época. Um relato interessantíssimo, na primeira pessoa, de uma mulher excepcional. Para um dos meus filmes preferidos de sempre - QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?, de Mike Nichols - que revejo sempre com o mesmo prazer. É superior o texto de Edward Albee, são-no também as interpretações, de um casal "ao rubro", de Liz Taylor e Richard Burton. O filme, não por acaso, conseguiu um feito único na história do cinema: foi nomeado para todas as categorias dos Oscares, em 1966. Para o filme AS HORAS, que vai fundo na análise da infelicidade extrema dos inadaptados sociais, tendo como novidade o prisma de uma outra infelicidade: a das pessoas ditas "normais" que os amam e rodeiam, sofrendo tanto ou mais do que eles e não tendo, sequer, o bálsamo da loucura ou da genialidade. Interpretações inesquecíveis de Nicole Kidman, Julianne Moore e Meryl Streep. Para o filme DIÁRIO DE UM ESCÂNDALO, em que Judi Dench e Cate Blanchett nos guiam maravilhosamente, num brilhante argumento, pelos meandros da manipulação e da perversão femininas. Não percebo como não levou quase todos os Oscares do ano. Para o filme INFAMOUS, de Douglas McGrath, em tudo superior ao mediático e oscarizado "CAPOTE" (que aborda o mesmo tema). Um lote de actores de primeira água numa produção de baixo orçamento, a provar que os filmes fora do mainstream estão cada vez mais na moda, nos States. Para o filme HABLE CON ELLA, de Pedro Almodôvar, que consegue a proeza de transformar em pura poesia um dos mais abjectos crimes imagináveis - a violação - cometido, ainda por cima, sobre uma mulher completamente indefesa. Um filme que fala de um amor incondicional, desesperado, comovente. De um amor que, no seu profundo desajuste, nos faz questionar tudo e redime aos nossos olhos toda a Humanidade.
9 comments:
...mas a vida não salva redes, enquanto as redes salvam vidas!!!
Vá lá Ana. Donde concluis que...
É que a conclusão é que é o importante, minha linda.
Miguel,
Bem respondido! Nem sempre é melhor o que é mais seguro (há que voar sem rede, às vezes, para se chegar mais longe), mas percebo o que queres dizer e tenho que concordar que o que dizes é verdade, na maior parte das vezes.
Manel,
Ora seja muito bem (re)aparecido, meu amigo! Onde tens andado, pode saber-se?
Quanto à tua questão: a conclusão não é o mais importante, para mim. Claro que posso dizer-te a minha, mas não me parece que seja isso o que mais interessa aqui. E ela pode ser diferente para cada um de nós, partindo das mesmas premissas. Acho que as perguntas são sempre mais importantes do que as respostas. Palpita-me que não respondi ao que querias saber... verdade?
Gosto sempre destas curtas, Ana! A verdade é que vida há só uma, pelo menos no crer deste teu amigo. Pouco tempo para tudo o que desejamos, com a agravante de sermos peritos em desperdiçar algum - demasiado. Passar o que sobra dentro da rede? Thanks but no, thanks. Voar mais longe é possível. Com rede por baixo (não à volta) é mais seguro e, na maioria dos casos, preferível. Mas é melhor não estarmos sempre a olhar para ver se ela lá está. Beijinhos!
Huck,
É isso mesmo: enquanto estamos sempre à procura de redes que nos protejam, a vida vai passando... e não volta.
Mas também, depois do magnífico jantar de ontem, estaria disposta a concordar contigo mesmo que dissesses o contrário!
Beijinhos
Ou um trapézio sem rede...
Bom fds!
Para ti tb, Capitão.
'A vida é um arame sem rede', sem dúvida. A certeza da não-rede abaixo do nosso arame dá mais força para o caminho, mais coragem para o andar para a frente e até mais equilíbrio! Não quero com isto dizer que caminhemos sós, mas que são estas caminhadas aventureiras que nos levam mais longe, creio! Às vezes sabe bem termos mais do que uma rede, um colchão que nos recebe, mesmo depois de já termos caído... Não lhe parece?
Belo blogue, o seu!
Um beijinho
Betty,
Obrigada. Claro que sabe muito bem um colchão que nos ampare as quedas, ou que nos acolha depois de algumas delas nos terem deixado partidos em bocados. Mas, sem ter pelo menos tentado o arame e todo o risco que ele envolve, é difícil apreciar devidamente o colchão... não lhe parece?
Bjs, volte sempre.
Enviar um comentário