Talvez sejam coisas de JG, não sei. Juro por tudo (e não estou fazendo figas) que há dois ou três dias estive para postar este vídeo. Fiquei boquiaberto. Não é o mesmo balanço da versão original da Rita Lee dos anos 70, se não estou em erro, mas não perde nada por isso. Uma beleza. Nesse dia, deu-me a pancada para uma música que uma das minhas comentadoras não gostou nada. Disse que era "música aos solavancos". E tinha razão. Os rapazes até que nem são maus artistas (os que postei, chamados Pavement), mas não havia necessidade de dizer que era uma bela canção, ainda por cima para um domingo. Como te disse, coisas de JG!!!!
No idea... JG. Explica lá o que é um JG: um Jaguar Grande? Quanto ao video da Rita Lee e do Milton Nascimento, tem graça a coincidência. Que las hay, las hay... bjs
Para a autobiografia A MINHA VIDA de Lou Andreas-Salomé, a mulher que teve o amor de Rilke e de Nietzsche, e que conviveu intimamente com Freud, Gillot, Rée, e muitos outros homens célebres da sua época. Um relato interessantíssimo, na primeira pessoa, de uma mulher excepcional. Para um dos meus filmes preferidos de sempre - QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?, de Mike Nichols - que revejo sempre com o mesmo prazer. É superior o texto de Edward Albee, são-no também as interpretações, de um casal "ao rubro", de Liz Taylor e Richard Burton. O filme, não por acaso, conseguiu um feito único na história do cinema: foi nomeado para todas as categorias dos Oscares, em 1966. Para o filme AS HORAS, que vai fundo na análise da infelicidade extrema dos inadaptados sociais, tendo como novidade o prisma de uma outra infelicidade: a das pessoas ditas "normais" que os amam e rodeiam, sofrendo tanto ou mais do que eles e não tendo, sequer, o bálsamo da loucura ou da genialidade. Interpretações inesquecíveis de Nicole Kidman, Julianne Moore e Meryl Streep. Para o filme DIÁRIO DE UM ESCÂNDALO, em que Judi Dench e Cate Blanchett nos guiam maravilhosamente, num brilhante argumento, pelos meandros da manipulação e da perversão femininas. Não percebo como não levou quase todos os Oscares do ano. Para o filme INFAMOUS, de Douglas McGrath, em tudo superior ao mediático e oscarizado "CAPOTE" (que aborda o mesmo tema). Um lote de actores de primeira água numa produção de baixo orçamento, a provar que os filmes fora do mainstream estão cada vez mais na moda, nos States. Para o filme HABLE CON ELLA, de Pedro Almodôvar, que consegue a proeza de transformar em pura poesia um dos mais abjectos crimes imagináveis - a violação - cometido, ainda por cima, sobre uma mulher completamente indefesa. Um filme que fala de um amor incondicional, desesperado, comovente. De um amor que, no seu profundo desajuste, nos faz questionar tudo e redime aos nossos olhos toda a Humanidade.
5 comments:
Fantástico!
Estão como o vinho do Porto, não achas? Quanto mais velhos melhor cantam e melhores ficam as canções...
bjs
Talvez sejam coisas de JG, não sei.
Juro por tudo (e não estou fazendo figas) que há dois ou três dias estive para postar este vídeo.
Fiquei boquiaberto.
Não é o mesmo balanço da versão original da Rita Lee dos anos 70, se não estou em erro, mas não perde nada por isso. Uma beleza.
Nesse dia, deu-me a pancada para uma música que uma das minhas comentadoras não gostou nada. Disse que era "música aos solavancos".
E tinha razão. Os rapazes até que nem são maus artistas (os que postei, chamados Pavement), mas não havia necessidade de dizer que era uma bela canção, ainda por cima para um domingo.
Como te disse, coisas de JG!!!!
A propósito, já sabes o que é um JG?
No idea... JG. Explica lá o que é um JG: um Jaguar Grande?
Quanto ao video da Rita Lee e do Milton Nascimento, tem graça a coincidência. Que las hay, las hay...
bjs
Passo para deixar um sorriso muito rasgado por causa desta música... 'nada melhor do que não fazer nada', 'só imaginar loucuras'...
um beijinho
Enviar um comentário