quarta-feira, 16 de abril de 2008
De malas aviadas
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Labels: avisos à navegação, viagens
Uma VOZ
(Evergreen - Barbra Streisand)
Love soft as an easy chair
Love fresh as the morning air
One love that is shared by two
I have found with you
Like a rose under the april snow
I was always certain love would grow
Love ageless and evergreen
Seldom seen by two
You and I will make each night a first
Every day a beginning
Spirits rise and their dance is unrehearsed
They warm and excite us, cause we have the brightest love
Two lives that shine as one
Morning glory and midnight sun
Time weve learned to sail above
Time wont change the meaning of one love
Ageless and ever evergreen
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terça-feira, 15 de abril de 2008
Até que enfim
Revolta-me a indiferença, ou, o que é pior, a lúcida cumplicidade no crime. Os distúrbios alimentares são um dos grandes flagelos com que se debatem as sociedades ocidentais, hoje em dia. A nossa também, como é evidente. Talvez menos do que outras, comparativamente, mas não é por isso menos preocupante. Não existe anorexia??? Por favor! E, mesmo que não existisse "no interior" do mundo da moda (o que é falso), o que dizer do mundo "cá fora", a quem a moda se destina? Ou será que a influência daquelas figurinhas cadavéricas (que dão pelo nome de manequins) nos adolescentes, também é inexistente? É só ter a coragem de ir até ao Hospital de Santa Maria, por exemplo, e ver... com olhos de quem quer ver. Mais: não é apenas um problema feminino. Cada vez mais está a afectar os rapazes também.
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segunda-feira, 14 de abril de 2008
O mundo a seus pés
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Labels: curiosidades
domingo, 13 de abril de 2008
Feira de Velharias (4)
Cada vez tenho menos paciência para a política e para os políticos. Agradeço-lhes a vocação ou a ambição, porque cada uma delas (ou ambas) os levaram a lutar por lugares que eu detestaria ter que ocupar. E alguém tem que fazer o trabalho deles, isso é inegável. A anarquia pura é uma utopia, bonita mas impensável na prática.
Com a chave na mão
sábado, 12 de abril de 2008
Parabéns
(How can I go on - M. Caballé e F. Mercury)
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Dia de abrir envelopes
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Labels: coisas minhas
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Old friends
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Cata-Ventos
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Labels: blogs
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Observatório IX
Futurologia
Não deixa de ter a sua graça a insatisfação tornada pública do antigo-novo barão do PSD, Ângelo Correia. Que se apressou a vir, depois, dizer que não era com o PSD em particular, mas sim com o actual estado de discussão política no País, PSD incluído, a razão para a sua desilusão neste regresso inesperado (?) à política activa.
Ora, para mim, quis dizer exactamente a mesma coisa, estando, portanto, desiludido (que surpresa?) com o caminho que o seu partido e a actual liderança vão dubiamente trilhando, num dueto de personagens de caricatura que já devia ter aprendido a não se pôr na ribalta, pois é duvidoso que reúna a confiança necessária para constituir a alternativa credível que muitos desejam, malgrès tout.
E fico a pensar nas razões insondáveis que terão conduzido este esquecido a pôr-se novamente em bicos de pés, imaginando que só poderá estar também desiludido consigo próprio, uma vez que também faz parte activa do não diálogo político actual.
Neste ambiente circense, é de não esquecer também a posição agora assumida pelo artista maior da Madeira, ao afirmar que, da próxima, é que não se vai recandidatar mesmo, deixando-nos na dúvida legítima se vai engrossar os dependentes da caixa nacional de pensões, reformando-se, ou se estará a pensar em voos mais continentais, fazendo contas de cabeça a evoluções quase inexoráveis na São Caetano.
O que seria! Alberto João Jardim candidato a Presidente do PSD e, inerentemente, a Primeiro-Ministro... E que cenário, se ganhasse as próximas legislativas!
Estou a vê-lo. Na sua relação com o Sr.Silva, como educadamente apelidou o PR durante a campanha presidencial, com os media, zurzindo de alto a baixo todos os seus inimigos cubanos de estimação, com o pressuposto chefe da oposição, Sr. Pinto de Sousa, como gosta de chamar ao PM, ajustando as contas de que se sente credor.
E a postura de Estado, em que é exímio, e o palavrório, em que é exemplo...
O que seria! De nós, do País, desta evolução que teimosamente não conseguimos atingir, desta melhoria de nível geral que teima em se nos escapar a cada momento. Apesar de, ao que parece, ter feito um trabalho notável no desenvolvimento da Madeira (bem sabemos com que meios) até enaltecido pela concorrência, na voz de Jaime Gama e para grande sofrimento dos seus correligionários de partido.
Será que poria o País na rota do sucesso económico que todos desejamos? Será que erradicaria a exclusão social, como é apanágio de todas as promessas? Será que poria Portugal no mapa, transportando-o para lugares lisonjeiros nas estatísticas dos índices de crescimento, desenvolvimento, literacia, civismo?
Já não digo nada! Como no circo, (quase) todas as fantasias inimagináveis são possíveis. Vamos esperar para ver...
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Labels: observatório
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Disparates do Statecounter
existe a enzima no coração? - Existe, claro. Fica entre os ventrículos e nunca está quieta.
amor antigo não esquecido - Pois... esse problema toca a muitos. Experimente umas pílulas de Alzheimer, talvez resulte.
mulheres loiras na praia - Outra vez, caramba? Ainda não as encontrou???
constipal - Ou Ben-u-ron, também serve. Atenção, não confundir com Ben-Hur, que não cura ninguém. Pelo contrário, pode levá-lo à boca de um leão esfomeado.
elizabeth taylor e burton ateu - Problema deles, não acha?
taylor fome - Fome? Não me parece, amigo. O problema dela sempre foi mais o contrário...
love hurts - Ah, pois é... o que é que julgava? Claro que tem sempre a alternativa do futebol...
como fica em inglês a palavra te gosto - Fica bem, obrigada. Mas qual delas: "te" ou "gosto"?
ventos de cor - Aqui não somos racistas, gostamos muito de ventos coloridos.
a vida e a obra: frida collo - Essa pintora não conheço, lamento. Será prima da outra?
eu sou uma porta - É triste, admito, mas veja a coisa pelo lado positivo: assim passam-lhe ao lado imensos problemas que afligem os inteligentes!
declarações de amor para julianne - Deixe-se de palavreado e dê-lhe um beijo, vai ver que ela gosta! 10 billiontrillion trillion carats - É o valor deste blog, não sabia? Mas não está à venda.
espero que aqui jaza - Não espere, não vale a pena. Enganou-se na porta, o cemitério não é aqui.
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terça-feira, 8 de abril de 2008
Jamé dito
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Good news!
Eu já simpatizava com a candidatura de Barak Obama, mas agora fico mesmo a torcer para que ele ganhe, ao saber desta notícia! Depois da tragicomédia que têm sido os discursos de Bush durante os seus mandatos, acho que ninguém mais se habituará a palavras cinzentas na Casa Branca. E já agora, para variar, que passem a ter a qualidade inquestionável dos Monty Python...
Posted by ana v. at 17:43 5 comments
Labels: curiosidades, sinais dos tempos
Que las hay, las hay...
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segunda-feira, 7 de abril de 2008
Amigos de talento - II
Sempre inventei histórias para os meus filhos, quando eram pequenos. Deixava correr a imaginação e as personagens iam mudando, ao sabor das perguntas que eles me faziam e dos seus desejos. Muitas vezes eram eles mesmos quem sugeria aventuras e peripécias, consoante o interesse do momento ou alguma coisa que tinham visto ou ouvido. Com uma infância vivida no campo, o imaginário infantil dilata-se substancialmente e ganha cores, cheiros e formas impensáveis para uma criança da cidade. Talvez por isso eles respondessem tão bem ao estímulo da participação na composição da história, acrescentando sempre pormenores mais ricos e dando vida a personagens engraçadíssimas. Frequentemente, eram eles que construiam toda a trama, sem se aperceberem disso. Tenho as melhores recordações dessa época de partilha de sonhos e de loucuras imaginativas, em que me sentia muito próxima daquele universo mágico e me deixava conduzir, sem resistência, por entre seres fantásticos e mundos delirantes. Era com estes pensamentos que os meus filhos adormeciam, e muitas vezes também eu. Além das histórias, cantava-lhes canções de embalar com letras inventadas por mim, muitas vezes na hora, sobre músicas conhecidas. A única que sobreviveu ao tempo e às sucessivas mudanças de casa, escrita num papel amarrotado, foi uma letra que fiz para o meu filho mais velho. Lembro-me muito bem dessa noite de Verão em que a cantei pela primeira vez, de uma lua cheia e magnífica que entrava pelo quarto e abria as portas a todos os sonhos. Aos meus e aos dele... Curiosamente, encontrei esse papelinho há uns anos. Sem fazer a menor ideia de qual era a música em que a encaixei nessa época (mais de vinte anos antes), gostei ainda do que tinha escrito e apeteceu-me que alguém a musicasse. Falei nisso à minha amiga Rita Vasconcellos, sabendo que ela se entusiasmaria com o projecto. A Rita é arquitecta de profissão, mas é também uma inspirada compositora, para além de outros múltiplos talentos. É, sobretudo, um espírito curioso e sensível, muito próximo ainda da inocência das crianças, como acho que todos gostaríamos de ser. Como eu calculava, achou graça ao desafio. Pedi-lhe que fizesse uma coisa simples, já que era uma "Cantiguinha de embalar", título que dei, logo ali, à canção que surgiria da nossa parceria. Sentou-se ao piano e começou a alinhavar uma melodia suave e delicada, como aquelas das caixinhas de música. Era exactamente isso que eu tinha imaginado para aquela letra. Deixei-a, nessa noite, enredada na sua criação, sabendo de antemão que iria gostar do resultado. Poucos dias depois, ligou-me. "Está pronta, vem ouvir." Lá fui, comovida e curiosa. E amei desde logo o casamento entre as minhas palavras simples e a música da Rita, que tão bem as tinha apreendido. Por sugestão de amigos, concorremos com esta canção ao Festival da Canção da RTP (há 3 anos). Para isso, demos-lhe o título de Branca Lua e gravou-se uma maqueta em estúdio, com a própria Rita ao piano e a bela voz da Mafalda Sachetti "emprestada" para o efeito. Não ganhou, claro, nem nós esperávamos que isso acontecesse. É uma música/letra que está muito longe do perfil das canções que habitualmente ganham festivais. Mas todo este processo nos deu um enorme gozo e nos aproximou como amigas. Depois disso, decidimos fazer outras parcerias musicais. Estão em fase de acabamento várias canções, e algumas delas farão parte de um interessante projecto musical em que a Rita está agora a trabalhar (não posso adiantar mais sobre o assunto porque ainda está no segredo dos deuses, mas acredito que vai ser um êxito). Aqui fica a Branca Lua, em maqueta, porque ainda não encontrou uma voz que lhe desse vida definitivamente. Gostaríamos muito que isso acontecesse, um dia.
Branca lua traz um sonho
risonho
ao meu filho adormecido
Deixa-o partir num veleiro
ligeiro
pelo azul desconhecido
Deixa-o tocar as estrelas
prendê-las
entre os dedos pequeninos
como se fossem brinquedos
segredos
que só sabem os meninos
Dá-lhe asas ao pensamento
fermento
duma vida por escrever
que enquanto tudo se espera
quimera
tudo pode acontecer
Ó Lua, quando ele partir
a sorrir
no seu corcel de magia
pede ao sol que se detenha
e não venha
trazer cedo a luz do dia
(Como tenho estado com problemas no Imeem, aqui fica o link se não conseguirem ouvir: http://anavidal.imeem.com/music/MKNuQSuG/mafalda_sachetti_branca_lua/)
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domingo, 6 de abril de 2008
Feira de Velharias (3)
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sábado, 5 de abril de 2008
Avec...quoi?
"J'ai fait un pacte avec la prosttution afin de semer le désordre dans les familles"
Chat Noir avec
À minha caixa postal têm vindo parar, ultimamente, mensagens surreais de um tal Chat Noir Avec (???), escritas num francês macarrónico ou num português arrevezado, que se supõem misteriosas mas não passam de cómicas. Imediatamente antes da assinatura, a invariável frase ameaçadora: J'ai fait un pacte avec la prosttution afin de semer le désordre dans les familles.
Ora bem, o que eu quero dizer a este gato preto é que as únicas coisas que tem semeado por aqui são... erros ortográficos de bradar aos céus. A não ser que o Avec esteja ainda por aparecer com novas pragas, mais sedutoras do que uma flor depositada no coração das eleitas escolhidas entre biliões (não conheço as outras demoiselles contempladas mas estou habituada a ser a única eleita, pelo que o plural ainda me parece excessivo), até agora esse pacto de desunir famílias ainda não fez qualquer efeito.
Não perca tempo comigo, bichano. Há-de haver quem se deslumbre com o seu francês de Alcabideche e o seu Maldoror Valentino, semeando flores em noites de lua cheia. A mim, ingrata como sou, só me dá para rir. Já tentou as Mães de Bragança?
Adenda - Não resisto a partilhar a última mensagem que recebi, hoje mesmo, do Chat Noir Avec, que agora se tomou de fervores monárquicos e poéticos e acrescentou mais um idioma à sua vasta cultura linguística: o castelhano. Ora vejam:
..."todas ibamos a ser reinas"...se Leticia...lo iba...porque no tu...noche de sueño...
...esta noche... petite demoiselle ...te daré el...cielo...deste amor...que és de Pedro...por...Inês...
Estou quase a ceder. Quem é que resiste a isto, digam lá??
(07/04/2008)
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sexta-feira, 4 de abril de 2008
Ainda um sonho
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quinta-feira, 3 de abril de 2008
Observatório VIII
Cenas semelhantes têm-se repetido com alguma frequência nos últimos tempos, sendo cada vez menos raras as histórias de agressões perpetradas por alunos a professores.
O que não augura nada de bom no panorama do nosso ensino público, pois que o privado tem meios próprios para evitar que este tipo de situações ocorra para além dos parâmetros da mera indisciplina. Começa por fazer, logo no início, uma pré-selecção, nem que por mais não seja que pelo dinheiro que sai dos bolsos paternos todos os meses, continuando por medidas correctivas imediatas que culminam com a pura expulsão do aluno indesejado.
O ensino público não tem nenhum destes meios. Para já, porque é gratuito – todos têm acesso a ele – e, depois, porque a figura da expulsão não é sistema a que recorra habitualmente, sendo excepcional o deste caso agora vindo a público.
Fiquei sinceramente aturdido com este vídeo. Primeiro, porque achava impensável que um aluno desrespeitasse daquela forma um professor. Depois, pela chacota geral dos outros alunos, a gozarem nitidamente o espectáculo e a fazerem comentários tão pouco abonatórios.
Dir-me-ão que se vê que não sou professor. Pois não, não sou. Mas sou pai de cinco rebentos, duas já com os seus cursos, um universitário e dois estudantes do secundário, todos em universidade e escolas públicas. Onde sempre estiveram toda a vida, com excelentes resultados, mérito do seu trabalho, de alguns bons professores em que tiveram a sorte de tropeçar e, porque não dizê-lo, do envolvimento que nós, pais, sempre nos preocupámos em ter na sua vida escolar, acompanhando os sucessos e as dificuldades que foram surgindo.
E, francamente, acho que é neste ponto que reside a diferença dessa barbárie a que, por vezes, se assiste. O problema é, em grande medida, educacional. Compete-nos a nós, pais, educarmos os nossos filhos para não serem agentes daquelas tristes figuras em nenhum sítio, muito menos numa sala de aula e contra um professor. Eu morria de vergonha se algum filho meu estivesse metido naqueles lençóis... e ele também não ficaria lá muito bem, de certeza, primeiro com a sua consciência e, depois, comigo.
Naturalmente que também há responsabilidades por parte dos professores. Já conheci bons professores, na plena assumpção do termo, que se dedicam por amor à sua profissão, que têm as competências necessárias para ensinar e que conseguem, com a sua atitude e pedagogia, conquistar os alunos e merecer o seu respeito. Também já conheci os que de professores só têm o título. Entre uns e outros vai a distância de um mundo, que propicia a que estes casos existam.
Bons e maus professores são uma realidade e uma questão de sorte, para os alunos e para o seu futuro. Mas que a educação dada (ou não) em casa ajuda muito (ou não), isso é, para mim, inquestionável.
Posted by ana v. at 15:48 15 comments
Labels: observatório
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Nas tuas mãos
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Labels: coisas minhas, pintura
Para afastar as nuvens...
What a wonderful world!
(by Louis Armstrong)
(by Eva Cassidy & Katie Melua)
I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself what a wonderful world.
I see skies of blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself what a wonderful world.
The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands saying how do you do
They're really saying I love you.
I hear babies crying, I watch them grow
They'll learn much more than I'll never know
And I think to myself what a wonderful world
Yes I think to myself what a wonderful world.
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Labels: música
segunda-feira, 31 de março de 2008
O pior de nós
Parece-lhe forte? Pois ainda não é tudo: a prestigiada Bienal Centroamericana de Arte decidiu, incompreensivelmente, que a selvageria que acabava de ser cometida por tal sujeito era Arte, e deste modo tão absurdo Guillermo Vargas Habacuc foi convidado a repetir a sua cruel acção na dita Bienal em 2008. Facto que podemos tentar impedir, colaborando com a assinatura nesta petição:
Posted by ana v. at 23:21 23 comments
Labels: absurdos, recados, sinais dos tempos
Leva tempo
Leva tempo entender que a vida é curta.
Às vezes, leva quase toda a vida.
O vivo, quando entende, agora surta,
busca agarrar a vida já vivida
e perde o pouco tempo que lhe resta
cavando o tempo em busca de si mesmo.
Gastasse as poucas horas numa festa,
evitaria esse final a esmo.
A vida é curta além do que entendemos
porque nenhum de nós foi avisado
do tempo que anda além do que o que vemos.
Se o fôssemos, quem não teria dado
mais tempo ao "meu amor" do que ao "oremus",
mais glórias ao virá do que ao passado?
Posted by ana v. at 16:25 10 comments
Baptizados
Estou ao colo da minha madrinha, que respondeu ao convite dos meus pais com um longo arrazoado em verso, que acabava assim:
E se não vier chuvinha
irá bonita a madrinha
com um chapéu que veio de França!
Não choveu, pelos vistos.
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Labels: amigos, coisas minhas
domingo, 30 de março de 2008
Clap, Clap, Clapton
(Don't let me be lonely tonight- Eric Clapton)
(Nota: Esta homenagem foi uma sugestão de um amigo, igualmente fã de Eric Clapton e sempre atento a estas efemérides da boa música. A escolha da música é minha.)
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Feira de Velharias (3)
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sábado, 29 de março de 2008
Cata-Ventos
Humores
EBDP, em Em Bicos de Pés
Azia, no Azeite & Azia
Fragmento VIII
Estrelicia Esse, no Arcádia Lusitana
O Telefone Vermelho
O Réprobo, no As Afinidades Afectivas
Livros irrequietos
Huckleberry Friend, no Codornizes
Sensação de eternidade
Sofia, n' O meu Cais
O fiambre e o telemóvel
Pedro Correia, no Corta-Fitas
Indomável Pecadora
Meg, no Sub Rosa
Tibet (Saudades minhas)?
Pedro Aniceto, no Reflexões de um cão com pulgas ?
Júlia Moura Lopes, n' O Privilégio dos Caminhos
Feng-Shui a dias
Laura Abreu Cravo, no Mel com Cicuta
Bagdad
Manuel, no Palombella Rossa
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Labels: blogs
Fasquias
Posted by ana v. at 02:42 10 comments
Labels: reflexões
sexta-feira, 28 de março de 2008
Observatório VII
Fomos agora surpreendidos (?) pelo presente de Natal inesperado (?) e fora de época (?) que Papai Zé Noel nos deu: devolveu 1% do Iva que nos tinha rou... sobrecarregado há três anos. Presente todavia incompleto, pois ainda guardou metade para futuras oportunidades, para além de outros impostos que, então aumentados, ficam agora na mesma.
A surpresa é, praticamente, nenhuma. O gato, escondido, já estava com o rabo de fora há algum tempo, pois as forças vivas já de há muito reclamavam a reposição deste imposto. Mas foi inesperada a precaução de devolver só metade, não fazendo a reposição para o nível de taxa em que estava, apesar das contas públicas estarem, ao que parece, de boa saúde, com o afamado défice bem controlado.
A época escolhida também não trouxe surpresa. Entrámos no ciclo da inevitável campanha eleitoral, com as inevitáveis benesses que acompanham as promessas de um futuro melhor, tantas vezes meros slogans de campanha, tantas vezes ignoradas, tantas vezes não cumpridas. Como esta, aliás, da promessa furada de não aumentar os impostos.
Mas não deixa de ser curioso o aviso à navegação feito pelo Ministro das Finanças, de que os agentes económicos deveriam fazer reflectir esta prenda no sapatinho do consumidor, ajustando, para baixo, os preços dos produtos que vendem já com o Iva incluído, uma vez que o imposto baixou. É curioso porque parte do princípio de que esses agentes o não vão fazer.
E acho que tem razão. Também duvido que o mercado baixe preços só porque este imposto baixou, apesar de os ter aumentado quando subiu. É um contra-senso, bem sei. É pouco…honesto, diria, mas não acredito que sobre os produtos correntes do nosso consumo diário sintamos qualquer diferença.
Portanto, o que sobra? Que as empresas vão pagar menos imposto, mas, cobrando o mesmo sobre o consumo, vão ficar mais ricas. Será que essa riqueza se vai reflectir na economia através de novos investimentos nos aparelhos produtivos, melhorando, assim, indirectamente, a vida de todos nós?
Sinceramente, também duvido. Mas temos sempre no horizonte próximo a expectativa de novos rebuçados, que nos adocem a boa vontade de continuarmos a acreditar nas campanhas que por aí hão-de vir, nas promessas que nos hão-de (re)fazer, sempre na eterna esperança de um País melhor, mais desenvolvido, mais próspero, mais europeu...
Em que, francamente, também já não acredito...
Posted by ana v. at 18:47 6 comments
Labels: observatório
Obrigada
Posted by ana v. at 00:15 12 comments
Labels: agradecimento, blogs
quinta-feira, 27 de março de 2008
Amigos de talento - I
Posted by ana v. at 23:16 4 comments
Labels: amigos
terça-feira, 25 de março de 2008
De volta ao mundo real
Posted by ana v. at 11:11 20 comments