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A porta mais bem fechada é aquela que pode deixar-se aberta
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Passam hoje 48 anos sobre a morte de Reinaldo Ferreira, um nome tão injustamente esquecido no nosso panorama literário.
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Um Aluno de Apolo a quem saíu o Euromilhões??
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"Biblioteca dermo-estética:
Não enchera a casa de livros porque os tencionasse ler ou fosse culto ou para impressionar visitas. Queria apenas aprender a envelhecer. E não havia no mundo criatura a fazê-lo com mais estilo que aquelas folhas de papel agrupadas, a escurecer à velocidade dos dias e a desvanecer-se nos cantos como quem decide ir deixando de existir sem ninguém saber."
Encontrado n'O Boato, o blog de Alexandre Borges.
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SEM RECEITA
Primeiro, lenta e precisamente,
arranca-se a pele
esse limite com a matéria.
Mas a das asas melhor deixar
pois se agarra à carne
como se ainda fossem voar.
As coxas, soltas e firmes,
devem ser abertas
e abertas vão estar
e o peito nu
com sua carne branca
nem deve lembrar
a proximidade do coração.
Esse não.
Quem pode saber
como se tempera um coração?
Limpa-se as vísceras,
reserva-se os miúdos
para acompanhar.
Escolhe-se as ervas,
espalha-se o sal,
acende-se o fogo,
marca-se o tempo
e, por fim, de recheio,
a inocente maçã,
que tão doce, úmida e eleita
nos tirou do paraíso
e nos fez assim:
sem receita
(Alice Ruiz)
Cliquem aqui para ouvir a música, e deliciem-se!
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A melhor arte por uma lata de feijões, ou a prova de que tudo é relativo.
No filme "O pianista", de Polansky - uma cena que vale o filme inteiro.
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Nota 2: Deplorável foi a falta de gosto e de sentido de humor de Luis Pereira de Sousa, um dos convidados do último episódio. Quis mostrar fair-play e fazer uma gracinha, e ofereceu aos Gatos uma ratazana nojenta, engaiolada. Por amor de Deus, homem!!! Foi de um mau gosto atroz, além de revelar uma total incapacidade para a subtileza.
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Depois de um loooongo almoço com Putin, Mr. le président Sarkozy ficou assim, um pouco lento. Um G8 bem regado a vodka?
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http://www.richardlawhorn.com/music/Out_of_Africa_Theme.mp3
(Cliquem só na janela que vai abrir, ao passar o cursor sobre est endereço. Assim podem continuar nesta página)
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FEIOS, PORCOS E MAUS *
Compram aos catorze a primeira gravata
com as cores do partido que melhor os ilude.
Aos quinze fazem por dar nas vistas no congresso
da jota, seguem a caravana das bases, aclamam
ou apupam pelo cenho das chefias, experimentam
o bailinho das federações de estudantes.
Sempre voluntariosos, a postos sempre,
para as tarefas da limpeza após o combate.
São os chamados anos de formação. Aí aprendem
a compor o gesto, interpretar humores,
a mentir honestamente, aí aprendem a leveza
das palavras, a escolher o vinho, a espumar
de sorriso nos dentes, o sim e o não
mais oportunos. Aos vinte já conhecem pelo faro
o carisma de uns, a menos valia
de outros, enquanto prosseguem vagos estudos
de Direito ou de Economia. Começam, depois
disso, a fazer valer o cartão de sócio: estão à vista
os primeiros cargos, há trabalho de sapa pela frente,
é preciso minar, desminar, intrigar, reunir.
Só os piores conseguem ultrapassar esta fase.
Há então quem vá pelos municípios, quem prefira
os organismos públicos - tudo depende do golpe
de vista ou dos patrocínios que se tem ou não.
Aos trinta e dois é bem o momento de começar
a integrar as listas, de preferência em lugar
elegível, pondo sempre a baixeza acima de tudo.
A partir do Parlamento, tudo pode acontecer:
director de empresa municipal, coordenador de,
assessor de ministro, ministro, comissário
ou director executivo, embaixador na Provença,
presidente da Caixa, da PT, da PQP e, mais à frente
(jubileu e corolário de solvente carreira),
o golden-share de uma cadeira ao pôr-do-sol.
No final, para os mais obstinados, pode haver
nome de rua (com ou sem estátua) e flores
de panegírico, bombardas, fanfarras de formol.
JOSÉ MIGUEL SILVA, in Movimentos no Escuro (Relógio d'Água, 2005)
*Nota: Embora não figure n'Os Louros do Vento, o filme de Ettore Scola é um dos meus preferidos de sempre. Se alguém, por absurdo, ainda não o viu, por favor vá a correr ao clube de video. O que nos comove, nos diverte e nos ensina, esta hora e meia de puro deleite!!
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AULA DE DESENHO
Estou lá onde me invento e me faço:
De giz é meu traço. De aço, o papel.
Esboço uma face
a régua e compasso: É falsa.
Desfaço o que fiz.
Retraço o retrato.
Evoco o abstrato.
Faço da sombra minha raiz.
Farta de mim, afasto-me
e constato: Na arte ou na vida,
em carne, osso, lápis ou giz,
onde estou não é sempre
e o que sou é por um triz.
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Apenas uma nota: "Picha" é o nome de uma terra portuguesa, acreditem ou não.
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Um tributo à boa publicidade. Finalmente, um anúncio de automóveis que faz justiça às mulheres normais...
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Não posso deixar de colaborar nesta campanha. O caso da menina inglesa, com a gigantesca mediatização que envolveu e com os apoios que mobilizou um pouco por todo o mundo, obriga-me a esse acto de mera justiça e solidariedade.
Tenho assistido, como todos os portugueses que vêm televisão, à incessante batalha desta mãe, impotente mas nunca vencida. Sem recursos, sem divulgação mediática internacional (mesmo a nacional tem sido quase inexistente), sem audiências com o Papa e sem apoios de nenhuma espécie, a mãe do Rui Pedro não permite - sempre que lho permitem a ela - que nos esqueçamos do seu filho desaparecido.
Uma mulher bonita que envelheceu à nossa vista, corajosamente exposta e inconformada. Sei que este não é o único caso de crianças portuguesas desaparecidas, longe disso. Mas a imagem desta mãe, devastada pelo desgosto e pela expectativa interminável, atira-me à cara a sorte que tive em ter acompanhado o crescimento dos meus filhos e tê-los tido sempre por perto. A mãe do Rui Pedro apenas pode imaginar, auxiliada por um retrato robot feito por um computador, como será (ou seria?) o seu filho agora. E esse simples pensamento já é insuportável.
Aqui fica, por isso, o meu humilde contributo.
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