Acho que todos os encontros valem a pena...todos. Nem que sejam só um, para ver o que dá . Mesmo que corram mal, talvez mereçam 2ª oportunidade.A vida é, também, um encontro com o outro, ou talvez isso, primeiro que tudo. No caso desta música entrei desconfiado, saí mais confiado, muito mais.
É linda esta música... do que me foste lembrar! Quem te ensinou o nome dela, quem foi? Eu, claro está... lá no meu Cais. Hoje vou ouvi-la outra vez e cantá-la bem alto, para ver se relembro os tempos em que a pus lá! Beijinhos
Reclamação justíssima: eu gostava muito desta música mas não sabia o nome dela, e foi a Sofia que me deu a preciosa informação. Está reposta a verdade.
Música linda, com dois intérpretes fabulosos (gosto muito do TIMbre deste tipo)... e concordo. Todos os encontros valem a pena. Alguns só se devem mesmo resumir ao 1º encontro, mas... se este não tivésse existido, ficaríamos sem esta certeza... (é um bocadinho como uma pescadinha de rabo na boca). Por outro lado, acho uma infelicidade que haja desencontros. Ficamos sempre sem saber como teria sido esse 1º encontro e os potenciais que se lhe poderiam ter seguido. E dá para pensar... de que modo teria influenciado a minha Vida, em que é que ela teria sido diferente... Ainda por outro lado, será que um desencontro se poderá voltar a converter novamente num encontro... (lá tou eu outra vez nas pescadinhas...).
Falinhas mansas, Fique sabendo que não tenho nada contra as pescadinhas. É um prato bem português, como as iscas com elas (ou com eles, segundo a preferência). Mas já que estamos a filosofar sobre encontros e desencontros (todos eles feitos da mesma matéria, acho eu), lembro aqui um terceiro género: os reencontros. Acontecem só às vezes, a alguns eleitos, depois de um desencontro. E batem aos pontos qualquer simples encontro! A sua Vida, meu caro, ainda pode dar muitas voltas... quem sabe o nos reserva o dia de amanhã? Ou o de depois de depois de amanhã?
Para a autobiografia A MINHA VIDA de Lou Andreas-Salomé, a mulher que teve o amor de Rilke e de Nietzsche, e que conviveu intimamente com Freud, Gillot, Rée, e muitos outros homens célebres da sua época. Um relato interessantíssimo, na primeira pessoa, de uma mulher excepcional. Para um dos meus filmes preferidos de sempre - QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?, de Mike Nichols - que revejo sempre com o mesmo prazer. É superior o texto de Edward Albee, são-no também as interpretações, de um casal "ao rubro", de Liz Taylor e Richard Burton. O filme, não por acaso, conseguiu um feito único na história do cinema: foi nomeado para todas as categorias dos Oscares, em 1966. Para o filme AS HORAS, que vai fundo na análise da infelicidade extrema dos inadaptados sociais, tendo como novidade o prisma de uma outra infelicidade: a das pessoas ditas "normais" que os amam e rodeiam, sofrendo tanto ou mais do que eles e não tendo, sequer, o bálsamo da loucura ou da genialidade. Interpretações inesquecíveis de Nicole Kidman, Julianne Moore e Meryl Streep. Para o filme DIÁRIO DE UM ESCÂNDALO, em que Judi Dench e Cate Blanchett nos guiam maravilhosamente, num brilhante argumento, pelos meandros da manipulação e da perversão femininas. Não percebo como não levou quase todos os Oscares do ano. Para o filme INFAMOUS, de Douglas McGrath, em tudo superior ao mediático e oscarizado "CAPOTE" (que aborda o mesmo tema). Um lote de actores de primeira água numa produção de baixo orçamento, a provar que os filmes fora do mainstream estão cada vez mais na moda, nos States. Para o filme HABLE CON ELLA, de Pedro Almodôvar, que consegue a proeza de transformar em pura poesia um dos mais abjectos crimes imagináveis - a violação - cometido, ainda por cima, sobre uma mulher completamente indefesa. Um filme que fala de um amor incondicional, desesperado, comovente. De um amor que, no seu profundo desajuste, nos faz questionar tudo e redime aos nossos olhos toda a Humanidade.
10 comments:
Concordo, mas há também encontros que nunca deviam a contecer... Um abraço, e o desejo de um feliz natal..beijinho, ell
:-)
gostei mas t subscrevo o bichode conta.
quase esquecia que vim aqui para a notificar de um TPC lá no Privilégios.
bjo
Esses, minhas amigas, são os (des)encontros. E nem sempre são inúteis: servem, como termo de comparação, para valorizar os outros.
Bjs
Júlia, já lá fui espreitar. Obrigada, amanhã faço o tpc.
Acho que todos os encontros valem a pena...todos. Nem que sejam só um, para ver o que dá . Mesmo que corram mal, talvez mereçam 2ª oportunidade.A vida é, também, um encontro com o outro, ou talvez isso, primeiro que tudo.
No caso desta música entrei desconfiado, saí mais confiado, muito mais.
e mandei sms a justificar a minha não presença na Azambuja.
Eu li, Miguel, obrigada.
É linda esta música... do que me foste lembrar! Quem te ensinou o nome dela, quem foi? Eu, claro está... lá no meu Cais. Hoje vou ouvi-la outra vez e cantá-la bem alto, para ver se relembro os tempos em que a pus lá!
Beijinhos
Reclamação justíssima: eu gostava muito desta música mas não sabia o nome dela, e foi a Sofia que me deu a preciosa informação. Está reposta a verdade.
Música linda, com dois intérpretes fabulosos (gosto muito do TIMbre deste tipo)... e concordo. Todos os encontros valem a pena. Alguns só se devem mesmo resumir ao 1º encontro, mas... se este não tivésse existido, ficaríamos sem esta certeza... (é um bocadinho como uma pescadinha de rabo na boca).
Por outro lado, acho uma infelicidade que haja desencontros. Ficamos sempre sem saber como teria sido esse 1º encontro e os potenciais que se lhe poderiam ter seguido.
E dá para pensar... de que modo teria influenciado a minha Vida, em que é que ela teria sido diferente...
Ainda por outro lado, será que um desencontro se poderá voltar a converter novamente num encontro... (lá tou eu outra vez nas pescadinhas...).
Falinhas mansas,
Fique sabendo que não tenho nada contra as pescadinhas. É um prato bem português, como as iscas com elas (ou com eles, segundo a preferência).
Mas já que estamos a filosofar sobre encontros e desencontros (todos eles feitos da mesma matéria, acho eu), lembro aqui um terceiro género: os reencontros. Acontecem só às vezes, a alguns eleitos, depois de um desencontro. E batem aos pontos qualquer simples encontro!
A sua Vida, meu caro, ainda pode dar muitas voltas... quem sabe o nos reserva o dia de amanhã? Ou o de depois de depois de amanhã?
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