Porta do Vento: 10.000

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

10.000

Em 6 meses, 10.000 visitantes passaram por esta Porta do Vento.

Quem diria?

18 comments:

Anónimo disse...: Parabéns! Claro que o impulso final para essa meta dos dez mil foi a propaganda que te fiz esta tarde... e que cobrarei, em breve, sob a forma de copas ou outra divisa igualmente bem cotada. Um beijinho.; 9 de novembro de 2007 às 20:21
João Paulo Cardoso disse...: Então muitos parabéns por essa marca histórica atingida em apenas seis meses.

O "Eldorado", desde o meio de Fevereiro, ou seja, em 9 meses, ainda não chegou sequer aos 9 mil...

Vou ali para aquele canto carpir mágoas.

(...)

Voltei!

Estávamos a falar de?
Ah! A forma como atingiste os cinco dígitos em apenas seis meses, enquanto eu...

...vou voltar para aquele canto. Aquele canto é o meu novo melhor amigo.; 9 de novembro de 2007 às 20:24
Alf disse...: O meu contributo não foi grande, porque só comecei a espreitar aqui, mas não me admira nadinha...

Parabéns!; 9 de novembro de 2007 às 20:33
ana v. disse...: Huck, não tenho a menor dúvida. A cota não estaria tão bem cotada sem essa preciosa ajuda!

JP,
Pronto, pronto, já passou...
Vem cá, eu dou-te alguns dos meus visitantes (eles não dão por isso). Ou tens sempre a alternativa de aldrabar o contador, se isso te fizer bem ao ego.

Bjs aos 2 nobres mancebos; 9 de novembro de 2007 às 20:33
Mad disse...: Parabéns! Claro que parte do mérito é de moi, já que fui eu que te apresentei ao mundo blogosférico. Mas isso é só inveja de quem, nos mesmos seis meses (faço este domingo) ainda nem chegou aos 5000. Buááááá!

PS - Fiz-te uma pergunta lá na última bicicleta. É melhor responderes, or else...; 9 de novembro de 2007 às 20:55
ana v. disse...: Alf,
Bem vindo e obrigada.
Volte sempre.; 9 de novembro de 2007 às 20:56
ana v. disse...: Mad,
Ainda não vi essa pergunta. Vou lá ver, já volto.; 9 de novembro de 2007 às 20:58
Anónimo disse...: Parabéns á Porta do Vento.
Nem mesmo a corrente de ar a fecha !; 9 de novembro de 2007 às 23:41
ana v. disse...: Nem pensar, Manel. Obrigada!
Mas agora voltou (não sei como) o desatino das janelinhas, e não me lembro como foi que acabei com isto da outra vez.; 10 de novembro de 2007 às 00:00
Dona Betã disse...: O meu pai, que já está entre os anjos, quando via uma bela rapariga, de carnes abundantes e saia atrevidota, dizia: O QUE É BOM É PARA SE VER.

Mal acomparado, o teu blog é o mesmo.

Parabéns e
bjjjj; 10 de novembro de 2007 às 01:05
ana v. disse...: JG,
Não sei se agradeça "as carnes abundantes e a saia atrevidota". Mas este blog não é vegetariano, de facto. E, vindo de ti, só pode ser um elogio. Obrigada, amigo!!
bjs; 10 de novembro de 2007 às 01:25
Leonor disse...: Parabéns, Ana!!; 10 de novembro de 2007 às 12:38
ana v. disse...: Thanks, Papalagui. Valem a pena estes marcos ilusórios do sucesso, só para receber os mimos dos amigos!; 10 de novembro de 2007 às 13:23
Anónimo disse...: Pois é Ana, se correntes de ar jamais poderão fechar a tua Porta Aberta, oxalá podessem fechar o desatino que são essas chatas janelinhas... (e a mana Mad também sofre do mesmo); 10 de novembro de 2007 às 20:30
Dona Betã disse...: Ana, claro que é um elogio :)))

Eu disse "mal acomparado" mas, carnes e saias à parte, digo sobre o teu blog o mesmo que o meu pai dizia quando via uma bela moçoila: O QUE É BOM É PARA SE VER.

Mais bjjjj; 11 de novembro de 2007 às 00:16
ana v. disse...: Digo exactamente o mesmo do teu Zoo, JG. Nem penses em desaparecer outra vez, porque eu não passo sem ele.
Beijos; 11 de novembro de 2007 às 13:02
Sofia K. disse...: Ana, como vês aqui na província o tempo e a Internet são tão lentos que demoramos a chegar aqui... mas já que aqui passo muitos parabéns atrasados! Olha que tu és uma das culpadas da minha entrada neste mundo aliciante da blogosfera... Já não passo sem estas brisas e sem outras... E continuarei a aportar neste Cais!

beijinhos; 11 de novembro de 2007 às 14:42
ana v. disse...: Obrigada, miúda. Mea culpa, mea culpa. E ainda bem que entraste neste mundo, que o teu cais é precioso (não é só o teu Huck que lhe chama assim...)
Beijinhos; 11 de novembro de 2007 às 14:51

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Para a autobiografia A MINHA VIDA de Lou Andreas-Salomé, a mulher que teve o amor de Rilke e de Nietzsche, e que conviveu intimamente com Freud, Gillot, Rée, e muitos outros homens célebres da sua época. Um relato interessantíssimo, na primeira pessoa, de uma mulher excepcional.

Para um dos meus filmes preferidos de sempre - QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?, de Mike Nichols - que revejo sempre com o mesmo prazer. É superior o texto de Edward Albee, são-no também as interpretações, de um casal "ao rubro", de Liz Taylor e Richard Burton. O filme, não por acaso, conseguiu um feito único na história do cinema: foi nomeado para todas as categorias dos Oscares, em 1966.

Para o filme AS HORAS, que vai fundo na análise da infelicidade extrema dos inadaptados sociais, tendo como novidade o prisma de uma outra infelicidade: a das pessoas ditas "normais" que os amam e rodeiam, sofrendo tanto ou mais do que eles e não tendo, sequer, o bálsamo da loucura ou da genialidade. Interpretações inesquecíveis de Nicole Kidman, Julianne Moore e Meryl Streep.

Para o filme DIÁRIO DE UM ESCÂNDALO, em que Judi Dench e Cate Blanchett nos guiam maravilhosamente, num brilhante argumento, pelos meandros da manipulação e da perversão femininas. Não percebo como não levou quase todos os Oscares do ano.

Para o filme INFAMOUS, de Douglas McGrath, em tudo superior ao mediático e oscarizado "CAPOTE" (que aborda o mesmo tema). Um lote de actores de primeira água numa produção de baixo orçamento, a provar que os filmes fora do mainstream estão cada vez mais na moda, nos States.

Para o filme HABLE CON ELLA, de Pedro Almodôvar, que consegue a proeza de transformar em pura poesia um dos mais abjectos crimes imagináveis - a violação - cometido, ainda por cima, sobre uma mulher completamente indefesa. Um filme que fala de um amor incondicional, desesperado, comovente. De um amor que, no seu profundo desajuste, nos faz questionar tudo e redime aos nossos olhos toda a Humanidade.