Não deixa de ser irónico que tanto a esquerda como a direita internacionais tenham, hoje em dia, os seus "palhaços de serviço". Até agora era Bush o bobo da corte "a pedido", fornecendo um inesgotável manancial de gaffes e constrangimentos, para grande gáudio da esquerda. Mas eis que apareceu Chávez, e as forças equilibraram-se em termos de ridículo. O que me parece saudável, porque isso afasta a tentação de se usarem argumentos falaciosos e obriga os políticos e comentadores a centrarem-se no que realmente interessa. Sem batotas fáceis, já que há telhados de vidro de ambos os lados.
Imagens: George Bush (via Causa Nossa); Hugo Chávez (via Arrastão)
6 comments:
Sempre atenta e boa observadora, como sempre.
Totalmente de acordo com a observação.
Manel, já viste que as janelinhas desapareceram como por magia, tal como tinham aparecido? Deve ter sido por aquilo que disseste, que o respeitinho é muito bonito.
Pobre «esquerda», pobre «direita», se estivessem reduzidas a isto. De qualquer forma, ainda tenho menos respeito pelo Bush. O Chávez é folclore, embora perigoso. Não creio que seja para durar.
Vizinho, olhe que ele não concorda nada consigo: tudo o que quer é eternizar-se no poder, sentado num trono feito de barris de petróleo... se o deixarem, nunca mais de lá sai. Basta dizer que o grande ídolo de Chavez é Fidel Castro.
Pois, mas eu acho que não vão deixar...
Ah, pronto, assim fico mais descansada!
;)
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