Maria Elisa vestiu-se de alta toilette (seguir-se-ia uma festa em Buckingham?) para, do alto da autoridade que lhe conferiram meia dúzia de anos em Londres, conduzir um debate de reais banalidades sobre a realeza britânica. O mote é o estafado, esgotadíssimo assunto do momento (aliás, o assunto de todos os momentos desde há 10 anos, sempre que se quer fazer subir audiências nos media): a morte de Diana.
A conversa é a mesma de sempre: o mito, a traição, a beleza, a infelicidade, a incompreensão, a monarquia versus república. Mas o tema é tão consensual que a moderadora se sente na obrigação de lembrar a um dos participantes: "Olhe que pode discordar à vontade!...". Os convidados aplicam-se, ainda tentam dizer alguma coisa interessante que ninguém tenha dito até hoje: missão impossível. Em 10 anos, tudo já foi dito. Blá, blá, blá. Ridículo. Bocejo à terceira frase. À quarta, desisto. Fico a pensar no que fará Jorge Coelho naquele painel.
A conversa é a mesma de sempre: o mito, a traição, a beleza, a infelicidade, a incompreensão, a monarquia versus república. Mas o tema é tão consensual que a moderadora se sente na obrigação de lembrar a um dos participantes: "Olhe que pode discordar à vontade!...". Os convidados aplicam-se, ainda tentam dizer alguma coisa interessante que ninguém tenha dito até hoje: missão impossível. Em 10 anos, tudo já foi dito. Blá, blá, blá. Ridículo. Bocejo à terceira frase. À quarta, desisto. Fico a pensar no que fará Jorge Coelho naquele painel.
5 comments:
Ah grande Elisa. Assim é que é!!! Mostra a esta gente que não és nenhuma pindérica. Estou contigo sempre, para sempre e sempre que me queiras. E mai nada!
Ena, JG, que entusiasmo!
Fã incondicional, ou...?
Aqui vai contra-corrente, para o bem e para o mal, dando o peito às balas e outros lugares-comuns:
Tal como demonstra elucidativamente as duas últimas imagens publicadas, a figura pública no post abaixo deste é uma "Grande Mulher", com M grande.
A outra é uma caricatura.
Ana,
Cheguei em Londres pouco após a morte de Lady Di. Pude viver lá tudo o que o povo inglês sentiu. Foi impressionante. Não vou esquecer. Ainda no aeroporto dois minutos de silêncio. Flores nos portões do palácio de Buckingan, um tapete delas. Rádio, televisão, gente nas ruas, durante os vinte dias que lá estive não se falou de outra coisa. Lady Di. Dia e noite. Programas de todos os tipos, as mais variadas abordagens. Lady Di. Existem mortes que sangram no coração do povo. Aqui no Brasil, o mais próximo que vi, foi a morte de Ayrton Sena.
Grande beijo
Foi impressionante sim, milord. As ondas de choque sentiram-se por todo o mundo, e o acontecimento serviu para lançar e relançar muitas discussões importantes. Mas passaram 10 anos, e já não há mais nada a discutir! É patético esquadrinhar possíveis gravidezes depois de todo este tempo, como se isso fosse importantíssimo para as nossas vidas...
beijo
ana
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