tag:blogger.com,1999:blog-3219042411560184548.post8162605699187404364..comments2023-10-09T10:36:56.950+01:00Comments on Porta do Vento: Justiça cegaana v.http://www.blogger.com/profile/16229558551974318876noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3219042411560184548.post-67625205931606232412007-09-28T20:21:00.000+01:002007-09-28T20:21:00.000+01:00Ana, Antes de mais deixe-me dizer-lhe que gosto mu...Ana, <BR/>Antes de mais deixe-me dizer-lhe que gosto muito de tê-la por aqui. Ainda não lhe tinha dado as boas vindas condignamente.<BR/>Além disso, as suas opiniões são sempre um valor acrescentado para este blog: pensadas, sérias, mas também com sentido de humor. Não pode encaixar-se melhor no espírito deste espaço, garanto-lhe. Mesmo que discorde, o que eu até prefiro que aconteça.<BR/>Por isso volte sempre. E quanto a este assunto, já li tanto sobre isto depois de ter postado aqui, que já não tenho tantas certezas como tinha. Mas mon coeur, mesmo balançando, ainda pende para o lado do sargento. São feitios, pronto, ou um fétiche por fardas... Apesar de achar essa questão dos nomes absolutamente relevante!<BR/><BR/>Um beijinho<BR/>Anaana v.https://www.blogger.com/profile/16229558551974318876noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3219042411560184548.post-14060201764892832932007-09-28T19:22:00.000+01:002007-09-28T19:22:00.000+01:00De forma desapaixonada, creio eu, não haver aqui n...De forma desapaixonada, creio eu, não haver aqui ninguém isento de culpas. No meu julgamento pessoal, e conhecendo razoávelmente todo o historial do caso, parece-me que quem cometeu menos distorções à lei foi o pai biológico, senão vejamos:<BR/><BR/>Não reconheceu imediatamente a paternidade, só o fazendo cerca de ano e meio depois do nascimento da criança, confrotado com os resultados do ADN. Não é o primeiro nem será o último. Aliás as estatísticas dizem, que o pedido do teste de ADN de crianças, crescem dentro do casamento a um ritmo significativo. Vá-se lá saber porquê! A Mãe da criança, não era (se calhar felizmente para ela) propriamente Soror Mariana, que apaixonou dentro do Convento, conheceram-se nas esquinas da vida.<BR/><BR/>A mãe, após o nascimento da criança, e num acto que quero pensar ter sido de amor profundo, mas contra tudo o que está estabelecido na Lei, entrega-a de mão beijada, a um casal que achou, terem ar de boas pessoas.<BR/><BR/>O casal dá "muito amor e carinho" à criança, mas fecha-se no seu mundinho e espera que ninguém dê por isso por muitos anos e bons, mas não dá um passo para legalizar a situação, até ao dia em que o pai biológico como disse acima confrontado com o ADN, assume a paternidade e requer em tribunal a guarda e custódia da criança, que lhe é concedida. Só depois, o sargetinho (é mais pequeno que o Scolari) e a "esposa" resolvem actuar e pedir a regularização da situação da criança, e até hoje, de recurso, em recurso, esperam eles que até à vitória final! (Com fuga pelo meio).<BR/><BR/>Sou fanática do comércio tradicional, frequento mercado, padaria, merceeiria e lugar da fruta e oiço estes mimos a favor dos pais afectivos, que me levam a fazer o paralelo com o outro caso da bébe roubada na maternidade lá no norte:<BR/><BR/>"O pai biológico tem mesmo mau ar, vê-se à légua que não é boa pessoa", e eu penso: e o pai da outra? Mete medo a um susto!<BR/>Outra<BR/>"coitadinha da menina, levá-la de uma casa tão bonita, tão asseada, com um quartinho tão bem arranjado, para aquela casa do pai, toda atamancada, é mesmo de gente má e sem coração" e eu penso: então e a outra? os pais nem telhado completo têm em casa, o mijatório é ao luar, não tem divisórias nem quartos.<BR/><BR/>Felizmente que ainda não é obrigatório ter um razoável aspecto para se procriar, não há limite mínimo na conta à ordem, para se gerar um filho, mas acontecerá isto na cabeça de todos, quando confrontados com determinadas situações.<BR/><BR/>O caso é sério demais para se chalaçar, mas eu não resisto.<BR/><BR/>Cortar as crianças ao meio, acredito que já nem Salomão, advoga essa hipótese, eu como não sou nada permeável nem sugestionável às aparências, crio o meu julgamento em factos concretos, não hesitaria a fazer justiça.<BR/><BR/>Entre quem trata a criança por Esmeralda ou Ana Rita, é de caras, fica com o segundo. No outro caso ainda é mais fácil, Margarida para uns, Tatiana Vanessa para outros, (penso que não são estes, mas são do género) Ó laré!! já está decidido. Isto, creio eu, é pensar no superior interese, actual e futuro destas duas crianças.<BR/><BR/>Um beijinho<BR/>Ana LCostaAnonymousnoreply@blogger.com